No aproveitar esteve o ganho

Real e Lagoa foram protagonistas de um razoável espectáculo, presenciado por muito pouco público. Foram os locais a dar os primeiros sinais de perigo, mas cedo se viu que tinham a pontaria desafinada, nomeadamente Wilson Eduardo, que só na primeira parte desperdiçou duas soberbas oportunidades para marcar. Por seu turno, os homens de Luís Coelho contra atacavam sempre que tal lhes era permitido pela defesa do Real, criando algumas situações de apuro para a baliza de Bruno Fernandes.

O segundo tempo começou da mesma forma do que a primeira. Aos 48′ Diogo Salomão pela ala esquerda rematou forte, obrigando o guardião do Lagoa a executar uma defesa de recurso. A partir daí o jogo tornou-se mais equilibrado com ataques de parte a parte. Quem não marca acaba por sofrer e foi o que aconteceu aos comandados de Filipe Ramos, que ao minuto 53′ viriam a sofrer o único golo da partida apontado por Miguel Boto. O Real foi à procura do prejuízo na tentativa de restabelecer a igualdade e mesmo com as alterações introduzidas pelo técnico da casa não surtiu efeito. O resultado não se alterou até ao fim da partida.

Em suma, um desaire amargo para os locais que não souberam aproveitar as oportunidades, ao passo que os algarvios conseguiram arrecadar os três pontos. Arbitragem regular.

Jogo no Complexo Desportivo do Real, em Monte Abraão – Queluz.
Árbitro: Carlos Espadinha, auxiliado por Gonçalo Bralio e Manuel Anselmo (Portalegre).

Real Sp.Clube: Bruno Fernandes; David Rosa, Zé Mário (Elves, 69′), Eduardo Simões e Miguel Gonçalves; André Martins, Dino (Diogo Calheiros, 57′) e Diogo Salomão; Wilson Eduardo (Hugo Rosa, 57′) e Ailton. Treinador: Filipe Ramos.

G. D. Lagoa: Ivo Gonçalves; João Victor, Ivo Nicolau, Diouf e Vandi; Atabu (Lamy, 66′), David Rosa, Márcio Candeias e Douglas Codó (Hernâni, 90+5′); Miguel Boto e Nelson (Romício, 90′). Treinador: Luís Coelho Marcador: Miguel Boto, 53′.

António José