Real Sp. Clube, 0-Atlético C. P., 0
Numa tarde com temperatura amena, relvado em excelentes condições e uma boa assistência a presenciar esta partida entre dois velhos conhecidos, faltou aos forasteiros imaginação e criatividade para levar na bagagem os três pontos. Por seu lado, a equipa da cidade de Queluz mais atrevida foi aquela que procurou com mais insistência a vitória. O prélio começou com a equipa do Real, a tentar tomar conta da partida dominando o meio-campo e saindo para o ataque sempre com a bola controlada, enquanto a formação alcantarense, tentava em jogadas de contra-ataque chegar perto da baliza defendida por Bruno Fernandes. O primeiro lance de perigo e único dos primeiros quarenta e cinco minutos pertenceu aos locais, onde Dino, dentro da área enviou o esférico por cima do travessão.
No segundo tempo, António Pereira, fez duas alterações em simultâneo na tentativa de dar volta ao texto e o perigo começou a rondar a baliza contrária com João Peixoto a obrigar o guardião local, a executar uma excelente defesa para canto. Porém, aos 66′ Diogo Salomão teve o ensejo de abrir o activo, mas a finalização não foi a mais adequada. Quatro minutos depois, o mesmo jogador, livre de marcação na ala esquerda, rematou rasteiro, a bola passou a rasar o 2.º poste da baliza de Botelho. Ao cair do pano Diogo Rosado, emprestado pelo Sporting, na marcação de um pontapé livre por pouco não conseguiu facturar para a sua equipa.
Boa arbitragem.
Jogo no Complexo Desportivo do Real, em Monte Abraão. Árbitro: Eugénio Arez, auxiliado por Diamantino Guerreiro e Ricardo Glória (Algarve).
REAL SP. CLUBE: Bruno Fernandes; Elves, Zé Mário, Eduardo Simões e Tigas; André Martins, Dino, Diogo Salomão (Diogo Rosado, 74′) e Diogo Calheiros (Hugo Rosa, 87′); Ailton e William Owuso (Wilson Eduardo, 64′). Treinador: Filipe Ramos.
ATLÉTICO CP: Botelho; João Feira, Sérgio Brás, Colaço e Ricardo Bulhão; André Mandeiro (João Peixoto, 46′), Saramago,Tiago Lemos e Mateus; Filipe Ferreira (Nuno Gomes, 46′) e Tuga (Jorge Peixoto, 64′). Treinador: António Pereira.
António José