Semanário Regionalista Independente
Terça-feira Novembro 12th 2024

PARTE DA EDIÇÃO n.º3806 de 18/09/09

Futebol Nacional

Taça de Portugal (2.ª eliminatória)
Sintrense vence C. F. de Fão e passa à fase seguinte da prova 1.º de Dezembro perde em Lordelo e é eliminado do troféu

Sintrense vence em Sintra o C. F. de Fão (5-4) e passa à fase seguinte da prova. Por seu lado o 1.º Dezembro perdeu frente ao Aliados do Lordelo (Porto), no recinto deste, por 2-1, nos 30 minutos do prolongamento, sendo eliminado do troféu.

Sintrense, 5 C. F. de Fão, 4
O Sintrense carimbou o passaporte para a 3.ª eliminatória da Taça de Portugal ao vencer em Sintra o C. F. de Fão, por 5-4, na sequência da marcação de grandes penalidades, após o 0-0 registado nos 90 minutos de jogo e depois nos 30 minutos do prolongamento.

Foi uma partida entre equipas do mesmo escalão (3.ª Divisão), na qual existiu muita emoção quer dentro das quatro linhas quer fora delas. Depois de na primeira parte o Sintrense criar e esbanjar inúmeras ocasiões de golo, coube aos forasteiros equilibrar e por vezes dominar o jogo na segunda parte. Nos primeiros 45 m o Sintrense pressionou o adversário e André Cacito aos 6, 19 e 34 m teve o golo nos pés, mas falhou sempre o alvo, pelo que o empate ao intervalo era injusto para a equipa da casa, pelo trabalho que realizou durante este meio tempo.

Na segunda parte a equipa minhota entrou mais rápida e criou muitas dificuldades aos sintrenses, e, embora fosse a equipa mais dominadora, as oportunidades de golo rarearam e Rodolfo apenas teve de executar duas intervenções com algum grau de dificuldade. Mas apesar do domínio minhoto foi o Sintrense que criou a mais flagrante oportunidade de golo, com Cacito a cabecear ao lado do poste, com a baliza adversária completamente deserta. Um lance que poderia ter resolvido o jogo aos 88 m, chegando o final do encontro com as equipas empatadas a zero e obrigadas a disputar um prolongamento de 30 m.

Neste período os únicos lances de realce pertenceram a Cacito, que no final dos primeiros 15 m poderia ter marcado para o Sintrense, com o seu cabeceamento novamente a ser mal medido, e a dois minutos do termo dos 30 m foi Nuno Veludo que teve tudo para marcar o golo da vitória, tendo falhado o alvo. Porém, o resultado da partida viria a ser decidido através da marcação de grandes penalidades, a à semelhança do que acontecera no jogo da primeira eliminatória, em Ponte de Lima. E em Sintra novamente Rodolfo defendeu um castigo máximo, negando um golo ao adversário, enquanto os sintrenses concretizaram todas as penalidades, conseguindo o resultado de 5-4 e a passagem à 3.ª eliminatória do troféu, após a justa vitória neste jogo.

Estádio do Sport União Sintrense. ÁRBITRO – João Mendes, com os auxiliares Marco Silva e Nuno Rodrigues, da A. F. Leiria. SINTRENSE – Rodolfo; Rui Arroja, Sapo, Francisco Venda, Russo, Ricardo, Flávio Casal (cap.), Tiago Antunes (Nuno Veludo aos 62 m), Emanuel, Rui Barroso (Rúben Braga aos 89 m) e André Cacito. Suplentes não utilizados – André Vilar, Carlitos, Emerson, Francisco Vieira e César Cabrita. Treinador – Paulo Morgado. Marcaram nas grandes penalidades – Sapo, Rui Arroja, Russo, Venda e Flávio Casal. C. F. FÃO – Vítor Oliveira; Rúben, Zito, Aveiro, Jerónimo, Carioca, Rego (cap.), Pedro Silva, Luís Pedro (Ruca aos 89 m), Quirino (Leonardo aos 67 m) e Hélder Silva. Treinador – Faria. Suplentes não utilizados – Pinto, Rosca, Tiago, Fial e Mariano. Marcaram nas grandes penalidades – Hélder Silva, Rego, Zito e Leonardo. Carioca falhou, permitindo a defesa a Rodolfo.

Perigo na baliza do Fão

Campeonato Nacional da 3.ª Divisão (Série E)
Após interrupção no último domingo, em virtude da disputa da 2.ª eliminatória da Taça de Portugal, reata-se no próximo domingo o Campeonato Nacional da 3.ª Divisão, com a Série E a apresentar os seguintes jogos: Portomosense- Peniche; Sintrense- Oeiras; Alcochetense-Tojal; Casa Pia-Torreense; Caldas- 1.º Dezembro; Ol. Moscavide- Gavionenses.

texto: Jorge Manuel Cardoso
foto: António Faias

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